segunda-feira, 31 de maio de 2010

Combativa Greve dos trabalhadores em Educação de Minas Gerais

Viva a Justa Greve dos Trabalhadores em Educação
Exaltamos a firme decisão da categoria de rechaçar a pressão da “justiça” burguesa e as ameaças por parte do governo de corte de pagamento e demissões. Os trabalhadores em educação estão certos em não ceder a essas pressões e em votar pela continuidade da greve. Acreditamos ser a luta classista e combativa a única forma de desmascarar esses governos demagógicos e escancarar o caráter de classe da “justiça” brasileira, que em todos os últimos movimentos grevistas tem seguido o mesmo receituário de aplicação de multas com o intuito de desmobilizar a classe e servir aos interesses dos dominantes.
O governo Aécio/Anastasia acionou sua Tropa de Choque: a fajuta FAPAEMG. Essa entidade fantasma e que não representa nada, acionou o ministério público contra a greve mas na verdade deveria é ter vergonha na cara e acionar os governos que arrocham os salários e destroem a educação pública.
Não passam de oportunistas e eleitoreiros. Há décadas que a educação pública vem sendo sucateada por esses governos e nunca sequer vimos uma representação dessa “entidade” contra a superlotação das salas de aula, o fato das bibliotecas serem um depósito de livros didáticos, contra a reforma curricular do Ensino Médio, que impede o acesso dos alunos as ciências e a totalidade do conhecimento.
Nossa greve dialoga com os pais, alunos e toda a comunidade escolar. Lutamos por um piso salarial decente, por que entendemos que uma educação de qualidade passa por termos trabalhadores valorizados e estimulados. No fundo, nossa greve é pela defesa da educação pública. Pensamos em nossa sobrevivência sim! Mas pensamos também nos nossos milhões de alunos e alunas, filhos e filhas do povo, haja vista, que não temos nenhum filho de desembargador, de mega-empresário ou de um político corrupto em nossas escolas.
É muita contradição! Um desembargador que ganha cerca de 30 mil reais, na qual os seus descontos certamente são maiores que os salários dos educadores, vir julgar ser legal ou não reivindicarmos salários dignos e melhores condições de trabalho.
Nesse sentido, o que está na ordem do dia é a negociação urgente com o governo. O governo Aécio/Anastasia tem dinheiro de sobra para construir palácios e para favorecer os grandes empresários. Torraram mais de R$ 1 bilhão e 200 milhões na faraônica construção da “Cidade Administrativa”.
Não nos faltam argumentos. Nossa Greve é Justa. Minas Gerais tem a segunda maior arrecadação tributária do país e os royalties do minério de ferro. Arrancaremos essa negociação na luta, radicalizando nossas ações e nos mantendo firmes.
O caminho para a conquista de melhores salários, condições de trabalho e direitos do povo como educação, saúde, etc. é a luta combativa.
Ousar Lutar, Ousar Vencer!

Liga Operária e Marreta apoiam a greve
Basta de arrocho, exploração,
opressão e enganação!
A Liga Operária e o Sindicato dos Trabalhadores da Construção de BH - Marreta, manifestam integral apoio e total solidariedade à greve dos trabalhadores da educação.
Os trabalhadores brasileiros não suportam mais tanto arrocho salarial e precarização das condições
de vida e de trabalho. Respondem com greves ao acirramento da exploração e opressão. Mas, quase sempre, estas greves são traídas e derrotadas pela ação dos pelegos que ainda dominam a maioria das entidades sindicais. A burguesia, contando com o governo e seus lacaios, aumenta a violência sobre os trabalhadores, piora ainda mais as condições de trabalho, precariza as contratações, causa inúmeras mortes e mutilações em “acidentes de trabalho”, amplia a repressão policial e saqueia os cofres públicos. É a forma usada pela burguesia reacionária para tentar se safar da aguda crise do seu sistema imperialista. Essa crise, que atinge todos os países, é parte da crise crônica e cíclica desse apodrecido capitalismo da era atual.
Os governos serviçais do pelego-mor Luiz Inácio e Aécio/Anastasia entregam bilhões de reais para os bancos, montadoras, construtoras, mineradoras e outros grandes grupos burgueses e latifundiários.
A farsa das eleições está de novo sendo encenada. Nesse teatro da hipocrisia, os grupos de poder disputam de forma acirrada a gerência desse Estado semi-colonial para garantir ocupação dos cargos no governo e a distribuição das benesses. Novamente se alinham o PT, Pecedobê, CUT e as outras centrais, cúpula do MST e demais oportunistas que estão no governo contra o PSDB, DEM, etc. Ambos os lados têm o mesmo programa ditado pelo imperialismo, grande burguesia e latifundiários. É tudo farinha do mesmo saco, cavalgam os interesses das massas e atacam o povo.
A corrupção e a roubalheira dominam todas as esferas do poder. É expressão de uma crise moral insanável deste velho Estado, de suas classes dominantes, de suas instâncias executivas, legislativas, judiciárias, de suas instituições, polícia e seus partidos políticos.
Milhares de camponeses pobres sem terra levantam-se em luta em todo o país proclamando a destruição do latifúndio enquanto o velho Estado e seu governo de turno desencadeiam a mais brutal repressão contra o movimento camponês combativo e todos os pobres do campo. Mas apesar da repressão e da onda de ataques e mentiras promovida pela imprensa venal da grande burguesia e do latifúndio, as massas camponesas avançam com tomadas de terra em todo o Brasil.
É fundamental o apoio de todos os trabalhadores à luta dos camponeses pobres pela terra e pelo fim do latifúndio e o reforço da aliança operário-camponesa. A Revolução Agrária, integrando a Revolução Democrática ininterrupta ao Socialismo é uma necessidade inadiável e único caminho de tirar o Brasil da crise e o povo da miséria. Para a classe operária e as massas populares não existe outro caminho para resolver seus problemas que a Revolução. O caminho é a destruição deste cruel sistema de exploração de uma pequena minoria de ricaços sobre a grande maioria e a construção de um mundo novo. O caminho é enfrentar a burguesia e destruir o latifúndio. Para isso é preciso combater o imperialismo, as minoritárias classes dominantes e seu Estado genocida de forma inseparável do combate ao oportunismo que engana e desvia as lutas das massas para o caminho da conciliação.
Abaixo a farsa das eleições!
Preparar a Greve Geral!
Viva a Aliança Operário-Camponesa!
Viva a Revolução Agrária!